Alterações climáticas, desafio ambiental, social e económico.
Os Estados e as organizações políticas mundiais negoceiam, implementam e legislam em sintonia com as necessidades correntes e emergentes. Assim à medida que o combate às alterações climáticas vai amadurecendo, o desafio e a escala de acção sofrem alterações em curtos espaços de tempo. As problemáticas tratadas, até agora ao nível da macroeconomia, da alta política e da alta finança, são agora de implementação transversal nas diversas escalas de planeamento e gestão, e portanto cada vez mais, uma preocupação e uma exigência dos cidadãos e das empresas.
O desafio criado aos estados pelas alterações climáticas, evoluiu, alterando a escala de actuação. Constatou-se, nas edições anteriores, do Projecto da Euronatura “Responsabilidade Climática em Portugal: Índice ACGE” que a aquisição, por parte das empresas, da percepção de que os problemas associados às alterações climáticas devem ser entendidos como uma oportunidade, numa perspectiva empresarial e de investimento, evidenciando vanguardismo e empreendedorismo por parte dos seus gestores.
O índice constitui uma ferramenta de gestão empresarial, que permite a confrontação dos resultados da política de gestão com a dos seus concorrentes directos no mercado. Assim, com o auxílio do Índice ACGE, as empresas podem agir em conformidade com os resultados obtidos, tornando-se cada vez mais competitivas e melhorando o seu desempenho ambiental, dispondo de um instrumento de sensibilização e informação de excelência.
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"A persistência de projectos como o ACGE que permitem uma discussão sobre a direcção que as empresas deve tomar e o justo realce do muito que algumas já fazem, é necessária como forma de “benchmarking” da acção dos agentes económicos. A obtenção de resultados concretos na luta contra as alterações climáticas depende em muito do papel positivo destes agentes."
Pedro Martins Barata - Comissão para as Alterações Climáticas, Comité Executivo