A obra, ainda que pequena, procura dar uma resposta ao porque da indústria corticeira sobreviver, como se adapta e muda de locais de foco, e as razões que justificam a sua organização actual em aglomerados industriais onde empresas se juntam em protecção comum, criando os pólos mais importantes que são: Ampurdan Gerundense na Cataluña; San Vicente de Alcántara na Extremadura; Santa Maria da Feira de Aveiro, Portugal; ou a Sarda de Gallura, Itália. Tem grande importância o trabalho de mapear as empresas corticeiras actuais, usando as bases de dados disponiveis: SABI; ASECOR; AECORK; IPROCOR (hoje ICMC) e SYSTECODE (da CELiège). É um produto introdutório que serve para colocar boas questões, desbrava alguma problemática e cria um bom estado da arte do que é a investigação sobre a história da cortiça ibérica, para que futuros investigadores tenham uma ajuda precisa no capítulo inicial da sua investigação, seja local ou específica de alguma empresa.